Em 2014 V. Buterin acompanhado da sua equipa de desenvolvedores, promoveu a criação e a evolução do protocolo Ethereum através de crowdfunding a qual conseguiu a venda de 18 milhões de USD em tokens de pré-lançamento.
Em Julho de 2015 a versão inicial e pública do blockchain Ethereum e a funcionalidade de contratos inteligentes começou a ser implantada. Tornou-se assim a segunda maior criptomoeda por capitalização total de mercado a seguir ao Bitcoin. Não foi criado para ser dinheiro digital, pode ser usado para codificar, descentralizar, assegurar e transacionar praticamente tudo, desde ferramentas financeiras e jogos a bases de dados complexas E o seu futuro potencial apenas é limitado pela imaginação dos programadores.
Em 2016 a comunidade Ethereum reviu o seu protocolo por conta de um ataque de hackers a um fundo de risco do qual desapareceram cerca de 50 milhões de dólares. Deste incidente resultou o hard fork, ou seja a bifurcação em dois blockchains separados, cada um com a sua comunidade – A Ethereum e a Ethereum Classic.
Em 2017 de modo a facilitar a criação de aplicações por parte dos programadores, foi implementada a norma ERC20. Das primeiras aplicações populares criadas nesta blockchain foi o jogo CryptoKitties. Foi ainda neste ano criada uma organização sem fins lucrativos – Ethereum Enterprise Alliance – com o objectivo de desenvolver aplicações práticas para a tecnologia de contratos inteligentes. Dos seus membros incluem-se a JP Morgan, a Samsung, a Microsoft e a Mastercard. Ainda neste ano o valor de ETH (Ethereum) superou os 100 dólares.
Em 2018 as DeFi pretendem mudar a industria de Serviços financeiros, tornando as transacções mais rápidas, menos dispendiosas e com mais segurança. Desta forma foram impulsionadas pelo aparecimento de um protocolo novo, denominado Compound, e da plataforma descentralizada a Uniswap. Neste ano o valor de ETH superou os 1000 dólares.
Em Dezembro de 2020 iniciou-se a actualização para o Ethereum 2.0, prevendo-se a sua conclusão no prazo de 2 anos. Esta actualização faz com que o o protocolo deixe de trabalhar em POW (proof of work) e passe a trabalhar em POS (proof of stake).
As aplicações baseadas no protocolo Ethereum são criadas utilizando “contratos inteligentes”. Estes, tal como os contratos em papel, estabelecem os termos de um acordo entre as partes. No entanto, os contratos inteligentes são executados automaticamente quando os termos são alcançados, sem necessidade de os participantes saberem quem está do outro lado do acordo, nem a necessidade de qualquer tipo de intermediário.
A rede Ethereum para funcionar e fazer tudo o mencionado atrás, funciona como uma espécie de “máquina virtual”. Como que um computador global composto por vários computadores individuais (os mineradores) que executam o software Ethereum.
A manutenção deste sistema faz com que todos os participantes (mineradores) tenham da sua parte um investimento em hardware e electricidade. Para colmatar esses custos, a rede utiliza uma criptomoeda denominada Ether (ou ETH). Serve entre outras funções para pagar à rede pelo trabalho que executa, esta taxa chama-se “gás”.
O sistema de funcionamento da rede é através de Prova de Trabalho, proof of work (POW). A prova de trabalho requer uma grande capacidade de processamento, no qual os mineradores tentam através do seu hardware, certificar que ninguém gasta o mesmo dinheiro duas vezes sem uma autoridade central como intermediária.
Assim o minerador que certificar a transacção actualiza a blockchain e é recompensado com uma quantia de ETH. Este processo ocorre a cada 30 segundos.
Com o passar do tempo o tráfego de rede aumentou e consequentemente aumentaram também as respectivas taxas. Assim sendo iniciou-se o processo de actualização da rede Ethereum para o Ethereum 2.0, de forma a garantir a segurança, velocidade e eficiência da rede.
O Ethereum 2.0 utiliza um mecanismo de consenso denominado Prova de participação, proof of stake (POS), o resultado é idêntico à prova de trabalho, mas teoricamente mais rápido, seguro e consome menos recursos. Aqui não é necessário hardware para garantir o funcionamento da rede, em vez de termos mineradores, vamos ter validadores, estes contribuem com o seu ETH numa rede robusta num conjunto de participações, continuando a receber ETH pela sua participação.
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