Vivemos num mundo em que a informação viaja à velocidade da luz. Na consequência, existem cada vez mais bases de dados, por todo o lado. Desde um simples nome com um número á frente, a simples lista do telemóvel, até aos modelos de IA.
A importância destes dados, também aumentou à velocidade da luz. Se colocarmos isto no mundo tecnológico das blockchains, falaremos do oxigênio desta indústria. Os dados são o oxigênio que corre nas veias elétricas da Blockchain.
O aumento de base de dados para guardar em blockchain, aumenta de maneira surreal. Apareceram vários protocolos com foco no armazenamento de dados. Mas neste momento, estamos a verificar um problema. As soluções de armazenamento estão a ter algumas falhas, o que deixa a comunidade com receio do futuro. Este é o problema, esta é a dor do mundo cripto.
Mas este mundo não para, continua a evoluir muito rapidamente. Já se fala e muito de RWA, (Real Word Assets), isto é, ativos do mundo real (imóveis, mercadorias, bens de luxo…), ativos físicos, portanto, colocar estes ativos na blockchain, registados e tokenizados na blockchain. Vai explodir o aumento de base de dados.
DataHaven, um novo protocolo no mundo das criptomoedas. Já existem soluções para armazenamento de base de dados, mas estão a aparecer algumas falhas. A DataHaven vem como solução para esses problemas que já existem.
DataHaven é um protocolo verdadeiramente de Web3, porque digo isto? Porque luta contra a insegurança, resolve problemas de interoperabilidade e acima de tudo é descentralizado. Ser descentralizado na minha ótica é a grande diferença de ser Web 3, não é descentralizado, então é um Web 2.
Além da descentralização a DataHaven, prioriza a IA, é um armazenamento inovador, tanto para o DeFi como para RWA, os ativos tokenizados do mundo real. Além da inovação, trás segurança, flexibilidade, garante que é inviolável e resistente à censura e ainda facilmente verificável. Tudo isto junto, com interoperabilidade tão necessária agora e ainda mais no futuro.
Vai fornecer um serviço, sem comparação, implantado como um Serviço Verificável Autónomo (AVS), protegido por um protocolo de re-staking bem conhecido no mundo das criptomoedas, a EigenLayer.
Inviolável, protegido o protocolo por provas criptográficas, garantindo assim a integridade. Afirma ainda que os investidores ou utilizadores podem facilmente verificar o registo dos seus pertences no caso de serem ativos do mundo real.
Permite ainda que modelos de IA, sejam auditados, garante que nenhuma entidade controla o acesso. Resiste assim à censura. Otimizado para IA.
As blockchains são bases de dados públicas e verificáveis. Mas quando precisam de armazenar grandes quantidades de dados, revelam um problema, estes dados deviam estar disponíveis em todos os nós validadores da rede. Esta dificuldade, levou os programadores a aceitarem armazenamento desses dados off-chain. Leva-nos a dois problemas a centralização do acesso aos dados e a falta de segurança inerente à centralização bem como a censura, e ainda a possível indisponibilidade ou perda definitiva.
Sabemos que em resposta a estes problemas apareceram projetos como a Arweave ou a mais conhecida Filecoin, que vieram trazer o armazenamento descentralizado, a verdadeira Web3. Isto foi ótimo mas falta resolver outro problema. Os programadores trabalham com smart Contracts, ou contratos inteligentes, na Ethereum, Solana e outras blockchain de camada 2.
A Arweave e a Filecoin, apesar de trabalharem descentralizadas, funcionam como redes de trabalho autónomas. Temos um problema de Interoperabilidade entre redes para resolver. Podem os programadores tentar resolver o problema da integração? Podem, mas vão sacrificar a segurança, e os utilizadores vão ter uma má experiência devido à complexidade de gerir contas em várias Blockchains independentes.
O DataHaven, foi pensado, criado e programado com o objetivo de resolver os problemas atrás referidos. Fornece assim uma blockchain especializada para armazenamento descentralizado eficiente, integrada no ecossistema nativo da Ethereum. O DataHaven conta com a segurança disponibilizada pela Ethereum, através do protocolo de re-stacking da EigenLayer. Aproveita assim a confiança dos programadores, que está diretamente ligada às garantias económicas da Ethereum.
Enquanto os projetos concorrentes utilizam pontes (bridges) de terceiros, o DataHaven utiliza uma ponte integral nativa. Esta ponte é fundamental, pois permite que o armazenamento na blockchain do DataHaven, não tenha problemas quando acedido por app nativas em Ethereum, ou de segundas camadas.
Em resumo o DataHaven é o primeiro e único armazenamento de base de dados, nativo no ecossistema da Ethereum. Com ponte nativa no mesmo ecossistema, que mantém altos padrões de segurança, facilitando a interoperabilidade entre ecossistemas diferentes. Otimizando ainda a experiência do utilizador nas suas transações entre blockchains.
Notas breves sobre a tecnologia e arquitetura da plataforma, o DataHaven é um protocolo de armazenamento de dados, verdadeiramente descentralizado e construído numa Blockchain de camada 1, com Prova de participação ou POS (Proof-of-Stake), com segurança garantida pela Eigenlayer. Utiliza a linguagem Rust, usufrui ainda da experiência de redes como a Moobeam e a Polkadot.
O DataHaven terá um token de sistema, nativo da rede. Token essencial para o funcionamento da rede, além do Ethereum usado no protocolo da EingenLayer, esta também permite que outros ativos sejam colocados em re-stacking para ajudar a proteger um AVS (serviço verificável autónomo).
Logo quem detiver o token do sistema pode delegar a participação, nos validadores da rede e ajuda na proteção do DataHaven e ganha recompensas logicamente. O token nativo GLMR ou os seus LSTs (Liquid Staking Tokens), também poderão ser colocados em re-stacking.
O DataHaven, prevê para Q2/2025 (Abril, Maio, Junho), acesso antecipado a parceiros selecionados, mais aplicações suportadas e disponíveis para testes ao vivo pelos utilizadores.
Q2/2025 (Julho, Agosto e Setembro), lançamento da Mainnet (rede própria), com as principais funcionalidades ativadas. Suporte EVM (máquina virtual da Ethereum), ponte nativa com Moonbeam e Ethereum. Ainda app Store e Marketplace orientados para utilizador entre outras novidades.
De modo um pouco reduzido vou dar vos dois exemplos de casos de uso do DataHaven:
Caso 1 – Uma coleção de NFTs de valor elevado
Caso 2 – Relógio e um Colar de valor elevado
Os NFTs (tokens não fungíveis), são armazenados no DataHaven, usufruem assim da sua segurança, num armazenamento descentralizado e á prova de violação. Já a tokenização de bens do mundo real (RWA), garante a autenticidade e rastreamento da origem ao proprietário prevenindo assim a fraude.
Caso 1 – garantia que os metadados dos NFTs, e os ativos associados se for o caso, permanecem inalterados e verificáveis pelo proprietário quando assim entender.
Caso 2 – Relógio e Colar, ou outros bens de luxo, com certificados digitais registados em blockchain, que provam a autenticidade e evitam falsificações.
Caso 1 – O DataHaven permite verificar on-chain durante a duração do armazenamento, garantindo que os proprietários podem verificar se os ativos NFTs permanecem acessíveis, não aconteceria num armazenamento off-chain.
Caso 2 – O DataHaven cria e mantém um histórico de propriedade, inviolável dando assim garantias em mercados secundários.
Caso 1 – O DataHaven garante que os ativos ligados ao NFT (imagem, vídeo, som), não podem ser alterados ou eliminados sem a aprovação do proprietário, garantindo assim a integridade da propriedade digital, através de contratos inteligentes.
Caso 2 – A prova de autenticidade contínua acessível, mesmo que o produtor/fabricante ou o vendedor ou o criador, terminem a atividade, seja qual razão for.
Uma coleção de NFTs pode ser armazenada pelo DataHaven, este garante que os detentores podem aceder e verificar os seus NFTs, mesmo que por alguma razão o mercado emitente feche.
Bens de luxo, como uma marca de joias, emite uma prova de autenticidade de um relógio e outra de um colar, essa prova é completada com os respetivos NFTs, que se encontra armazenados pelo DataHaven, que garante que os compradores podem verificar a autenticidade mesmo que a marca já não exista há muitos anos.
Este artigo é apenas um pequeno resumo do protocolo DataHaven. Para mais informações deve consultar o site, tanto o LitePaper como os Casos de Uso.
Litepaper: https://datahaven.xyz/litepaper/
Casos de Uso: https://datahaven.xyz/use-cases/
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